
Sol Maria
O grupo de pesquisa foi fundado em 2017 pela Dra. Renata Felinto dos Santos, professora adjunta do setor de teoria da arte do cusode Licenciatura em Artes Visuais do Centro de Artes Mª Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, para, no âmbito brancocentrado e heteroorientado da academia pública, tratar dos silêncios históricos, sociais e acadêmicos. Tentamos minimizar tais lacunas no que tange à produção de epistemologias que escapam ao modelo hegemônico de cultura e de arte, bem como de suas possibilidades de registro ou/e documentação, de propagação de e de pertencimento. Expomos as ações de encontros presenciais, remotos, nos limites físicos da Universidade Regional do Cariri e em aquilombamento com outros agentes da sociedade, seja local, seja nacional, seja internacional.
Fatinha Gomes atua desde 2018 como pesquisadora convidada do grupo de pesquisa integrou a comissão organizadora do Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra e o Seminário Internacional de ARTE/GÊNERO/ENSINO em tempos de conservadorismo, e já contribuiu com os seguintes trabalhos:

Eliana Amorim, Kaline Siqueira, Fatinha Gomes, Renata Felinto, Maria Macêdo e Andréa Sobreira.

Eliana Amorim, Kaline Siqueira, Fatinha Gomes, Renata Felinto, Maria Macêdo e Andréa Sobreira.
M.A.R | MULHER ARTISTA RESISTE | 3ª edição: Imersão | Produções Coletivas “Geografias da cultura, da arte e da educação fundadas no Cariri Cearense: da terra ao corpo”
Promovemos encontros formativos fundados nas geografias dos corpos e das terras Kariris para dez mulheres artistas durante um mês e meio. Estamos muito empolgadas com os encontros, com as trocas e com os aprendizados. REALIZAÇÃO: Espaço Cultural Coletivo Elza Apoio: Sesc Nacional - Projeto Sesc Cultura ConVIDA! @sesc_sc

Duncan desenvolveu o projeto Territorial Re-Connections, um estudo que propôs uma série de diálogos entre o trabalho de três coletivos dirigidos por mulheres que trabalham em conexão com movimentos de direito à terra na América Latina: colectivo amasijo (México), Mujeres Creando (Bolívia) e Grupo Nzinga (Brasil). Alimentos preparados por Leidiane Pereira. Registros Wandeallyson Landim. Captação de imagem, som e transmissão: Vinícius Pinho.

Duncan desenvolveu o projeto Territorial Re-Connections, um estudo que propôs uma série de diálogos entre o trabalho de três coletivos dirigidos por mulheres que trabalham em conexão com movimentos de direito à terra na América Latina: colectivo amasijo (México), Mujeres Creando (Bolívia) e Grupo Nzinga (Brasil). Alimentos preparados por Leidiane Pereira. Registros Wandeallyson Landim. Captação de imagem, som e transmissão: Vinícius Pinho.

Duncan desenvolveu o projeto Territorial Re-Connections, um estudo que propôs uma série de diálogos entre o trabalho de três coletivos dirigidos por mulheres que trabalham em conexão com movimentos de direito à terra na América Latina: colectivo amasijo (México), Mujeres Creando (Bolívia) e Grupo Nzinga (Brasil).

Duncan desenvolveu o projeto Territorial Re-Connections, um estudo que propôs uma série de diálogos entre o trabalho de três coletivos dirigidos por mulheres que trabalham em conexão com movimentos de direito à terra na América Latina: colectivo amasijo (México), Mujeres Creando (Bolívia) e Grupo Nzinga (Brasil). Alimentos preparados por Leidiane Pereira. Registros Wandeallyson Landim. Captação de imagem, som e transmissão: Vinícius Pinho.
Projeto Re-conexiones Territorial junto das sabedorias das Mestras Zulene Galdino e Edite Dias, junto da cantoria do grupo Cantando Marias.
Em 2021, o Instituto Cisneros concedeu à curadora independente brasileira Catarina Duncan o Curatorial Research Fellowship, dedicado a apoiar a pesquisa curatorial na América Latina. Com esta bolsa, Duncan desenvolveu o projeto Territorial Re-Connections, um estudo que propôs uma série de diálogos entre o trabalho de três coletivos dirigidos por mulheres que trabalham em conexão com movimentos de direito à terra na América Latina: colectivo amasijo (México), Mujeres Creando (Bolívia) e Grupo Nzinga (Brasil). No centro das atividades que o coletivo brasileiro Grupo Nzinga organiza estão práticas artísticas e feministas emancipatórias ligadas à transmissão de saberes ancestrais. Junte-se às integrantes do coletivo Renata Felinto e Maria Macêdo, juntamente com a curadora Catarina Duncan, para uma conversa sobre os valores do conhecimento não acadêmico no âmbito universitário e nos espaços sagrados dos terreiros, museus orgânicos do Cariri, região do Nordeste do Brasil onde o grupo é baseado. Eles discutirão como os mestres e curandeiras desse território promovem a coletividade entre as mulheres.




Roda de saberes "Nossos passos de antes, nossos passos a partir de agora" com aMestra Edite, Mestra Raimunda e Mestra Zulene Galdino", mediada pela pesquisadora Fatinha Gomes dentro do Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra.
Mulheres sábias que tem transformado as suas comunidades a partir da arte, e da tradição popular. Que possamos ouvir mais e aprender os dilemas reais das mestras. Salve as que vieram antes!



II Seminário Internacional ARTE/GÊNERO/ENSINO em tempos de conservadorismo
Nos dias 12, 13, 14, 15 e 16 de Agosto de 2019, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ensino da Arte – NEPEA juntamente com os grupos de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos – GPEACC/CNPq, Novos Ziriguiduns Internacionais e Nacionais Gerados nas Artes Visuais - NZINGA/CNPq, Poéticas Audiovisuais e Tecnologias Contemporâneas - Méliés/CNPq e o Grupo de Pesquisa Ateliê de Pintura: possibilidades e descobertas dos materiais pictóricos/CNPq, realizaram no Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri - URCA, a segunda edição do “Seminário Internacional Arte, Gênero, Ensino - em tempos de conservadorismo”.




Conversa no quintal da Mestra Dona Edite do coco da Batateira, no bairro Batateira em Crato, Ceará.
No dia 6 de junho de 2019 como finalização de semestre tivemos uma prosa com a mestra Dona Edite do coco da Batateira. Edite Dias de Oliveira Silva Mestra Edite, é dançarina e Meizinheira E desde de 1979 Lidera O grupo mulheres do coco da Batateira formado por mulheres agriculturas cratenses, e um grupo de coco Mirim, para crianças na comunidade da Batateira na cidade de Crato-CE. É reconhecida como mestre da cultura pelo governo do estado do Ceará e desenvolveu intuitivamente uma prática feminista interseccional na zona rural de Crato Ceará. onde envolveu e envolve agricultoras, mães, mezinheiras, benzedeiras , bordadeiras e fuxiqueiras num processo que foi denominado por Renata Felinto de empoderamento orgânico. Agradecemos imensamente a mestra por ter nos acolhido em seu quintal compartilhando conosco o seu café e ter nos agraciado com a sua história de vida.

Arte: Fhernanda Veloso

Arte: Fhernanda Veloso

Foto: @_poxavidagabie

Arte: Fhernanda Veloso
1ª edição RUA: PALAVRA DO GÊNERO FEMININO evento do Projeto de Extensão do YABARTE.
O nosso objetivo primeiro fazer da rua um lugar de lazer, encontro e aprendizado para as mulheres, crianças e jovens. Homens são bem-vindos, se conseguirem escutar e exercitar o silêncio e a observação antes de se colocarem. Focamos no espaço público como local a ser ocupado por uma ação artística-política-performática. O espaço público tem se mostrado hostil à presença feminina, sendo o espaço doméstico o que historicamente tem sido reservado às mulheres. Nas ruas somos assediadas, perseguidas, violentadas das mais variadas formas. Estamos referindo-nos ao simples caminhar em poucos quarteirões. A prerrogativa da rua como espaço masculino precisa ser desconstruída, uma vez que, mulheres trabalham e estudam, e dentre as várias atividades cotidianas, fazem uso das vias públicas. Esta iniciativa visa aproximar homens e mulheres e pessoas de todas as idades do espaço da rua, da cidade como lugar de sociabilidade, de encontro, de convivência e, provável lugar de lazer. Entretanto, como nos aponta a arquiteta Raquel Rolnik, não é desta forma que, em cidades menores e mesmo em centros urbanos, é compreendida a presença feminina nas ruas: É hostil a ideia de que mulheres só podem andar em segurança em determinados espaços, especialmente aqueles com menos iluminação, se estiverem acompanhadas pelo marido, pai, amigo. Dessa forma, a ocupação do espaço público, aqui a Praça da Sé e Crato, defronte ao local do feminicídio de Silvany Sousa , em agosto de 2018. Para relembrar a tragédia já esquecida pela sociedade cratense e demonstrar que as mulheres estão cada vez mais conscientes de seus diretos e de sermos “escada” para outras tantas conscientizem-se de que a liberdade de escolha é premissa da vida saudável. Utilizamos a arte como forma de mediação para tratarmos do feminino e do feminismo em espaço público. Realização: Universidade Regional do Cariri PROEX NZINGA/YABARTE Observatório da Violência/Pibid Urca Desig Gráfico: @fher_art.jpg Fotografia: @_poxavidagabie

Fotografia: Wandeallyson Landin.

Fotografia: Wandeallyson Landin.
